sábado, 23 de novembro de 2013

A Villa e o Miritiua

             Ontem conheci o trabalho da educadora Cecília Silveira na Escola Villa-Lobos, lá na Vila da Mapa bem na Lomba do Pinheiro, com música e corpo, com a qualidade presente em cada mão, cada olhar, cada acorde que demonstra a poesia que um processo educativo, e assim social, pode ter.
            A Orquestra Villa-Lobos, com 21 anos de vasto e eclético repertório, me animou a manter viva a proposta do Grupo Teatrodança em prestar atendimentos a jovens que não podem  pagar práticas relacionadas ao corpo e à cena. Permaneço insistindo em práticas de formação, especialmente maranhenses, para que tenhamos corpos políticos, conscientes, atuantes.  
         Algumas ações do Grupo Teatrodança em seus processos educativos se identificam diretamente com as mentes e os corações das harmonias da Villa-Lobos.
         Longa vida para vocês da Villa e para nós do Teatrodança que estamos caminhando para nossos  30 anos.
        Tem de começar agora para chegar até lá...
        Já vou deixando duas ações nossas que fazem parte desta batalha em promover recursos que financiem nossas propostas. 


Miritiua

A Pedra na Água



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Conexões abertas



             Apesar dos planejamentos para as oficinas e apresentações da personagem Juju Carrapeta com o pessoal da ADS (pela imagem podem conferir como estamos concentrados) finalmente ontem deu um espaço para participar da 59ª Feira do Livro de Porto Alegre,torço para São Luís passar daí, na conversa com Lya Luft.

             Comentários literários a parte me senti em comunhão quando falou sobre sua amizade com o Caio Fernando Abreu, do papo telefônico pouco antes de sua morte, e de como se via uma senhora, com ares de dona de casa, mas tão amiga de alguém como Caio que viajava pelos cantos mais oníricos deste nosso mundo, ou fora dele. Na opinião dele Lya Luft inventava seus personagens tão estranhos porque eram psicografados! 
            Chegou em mim um sentimento de paz quando penso nos dançantes que coloco nas cenas das montagens do Grupo Teatro Dança, em geral ditos sujeitos em situações esquisitas. Quão esquisita é a vida?